segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Contrabandista

João Simões Lopes Neto
Conto em 3a pessoa, escrito numa linguagem “gaúcha”, marca de seu autor, repleto de coloquialismos, neologismos e expressões regionais. Entre flashbacks e referências à história do Brasil e do Rio Grande (Farrapos, Paraguai) conta-se a história de Jango Jorge, homem velho e valente que daria festa de casamento à sua filha. Na madrugada de véspera do casamento saiu para trazer o enxoval da filha, mas naquela época, segundo o narrador, que era um dos convidados, não se podia haver comércio na região e o que se fazia era o contrabando. Quando todos esperavam no dia seguinte pelo vestido, chega Jango Jorge em seu cavalo, estava baleado. No momento em que tiram-no do cavalo percebem que ele trazia o vestido branco da filha manchado com o seu sangue.

Marcus Vinícius 28

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