domingo, 13 de junho de 2010

Sacode a poeira, dá a volta por cima e pode abrir os olhos ..... É ESCÂNDALO TOTAL



Fuga do comum, do que todos sabem, todos têm. Talvez esses sejam um dos pensamentos que nos leva a Semana de Arte Moderna.


Caras leitoras, não estamos falando apenas de uma semana comum nas nossas vidas, é a semana, é como se fosse sete dias para o casamento da pessoa mais importante do mundo.
Tudo vale, usar e abusar das cores, figuras deformadas, cubos e senas sem lógica, tudo aqui é valido. Afinal, quem tem a coragem de afrontar Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery ?!


Como um pacto para a sociedade a Semana da Arte Moderna, se vai de 11 à 18 de fevereiro. São dias incríveis para ficar na mente de todos.


O evento, que também envolveu representantes de outros segmentos da sociedade-políticos, educadores, empresários e trabalhadores-, acaba trazendo à tona discussões sobre os rumos da nação, propostas de reforma da Constituição de 1891 e até da sociedade.

Embora o movimento modernista não se resuma à Semana de Arte Moderna ou a São Paulo, esse evento dissemina as idéias que expressa os tempos modernos - o arrojo, o dinamismo e a simplicidade na comunicação.

O evento faz mais: denúncia a alienação das camadas cultas em relação à realidade do país e critica as desigualdades sociais. Enfim, aguarde e verás, Sema da arte moderna UM ESCANDALO TOTAL


Essa reportagem foi composta por

- Ana Cristina, Camila, Juliana e Luis Fernando

Revista

- Vida Alheia ( mais interresante que a sua)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sacudindo as Estruturas!


Em meados do século XX, o Brasil vivia um período de consolidação da republica, e o capitalismo estava crescendo no país. Porem, as pessoas ainda seguiam costumes e ideais antigos, se contentavam com os repetitivos padrões que o Romantismo impunha.

Influenciados pelos padrões tradicionais europeus, intelectuais da época se uniram com um objetivo comum, renovar o ambiente artístico e cultural brasileiro. Em 1922 foi realizada pelos mesmos, a Semana da Arte Moderna, que demonstrava obras diferentes do comum, obras que usavam a tradição brasileira como ferramenta para criação. Tais obras foram friamente criticadas e só ganharam reconhecimento a longo prazo.

O que o Modernismo trouxe de bom pro nosso país!? Ele trouxe uma forma nossa e única de fazer arte. Foi uma redescoberta do Brasil.




(Aline, Jéssica, Maíra e Thais Caroline)

Semana de Arte Moderna















A Semana de Arte Moderna foi realizada do dia 11 ao dia 18 de fevereiro de 1922, em São Paulo.
Mesmo de longe, foi o evento mais importante para a revolução artística no Brasil.
Com a Semana de Arte Moderna São Paulo tornou-se o centro econômico cultural do país devido à imigração, urbanização, fusão das elites dominantes, entre outros fatores.
Na época foi visto como escândalo, porque abrangia um tipo de arte muito inovadora.
Como destaque tem Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Vila-Lobos, Victor Brecheret entre outros.

Grupo: Angélica nº 03, Bruna nº 06, Lucilene nº23, Rayane nº35

Semana da Arte Moderna - 50 anos do primeiro manifesto literário



Com um novo modo de ver o Brasil, a Semana de Arte Moderna, em 1922, São Paulo, foi um marco, em que os realizadores tinham como objetivo acertar a literatura com a modernidade contemporânea. Necessitando conhecer as técnicas literárias e visões de mundo do futurismo, do dadaísmo, do expressionismo e do surrealismo, apartir daí começou a resultar a mudança.

Houve duas correntes modernistas: a de inspiração conservadora e totalitária, e outra, crítica e interessada em contribuir para o conhecimento de um Brasil que não aparecia nas manifestações oficiais da nossa cultura, denunciando o atraso, miséria e subdesenvolvimento, com uma linguagem moderna, coloquial, com as inovações.

Em 1924 essas duas correntes se delineiam, com a publicação do primeiro manifesto de Oswald de Andrade, Pau Brasil, no "Correio da Manhã", em que estava inscrito o que guiaria as atividades da ala modernista: "A língua sem arcaísmos, sem erudição. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos". A outra corrente, conservadora, que iria opor-se, a conhecida por verde amarelismo: um canto de amor, cego e irrestrito, às "glórias pátrias".

Apesar de fazer 50 anos desde do primeiro manifesto literário, teve muitas mudanças, politicamente e culturalmente, mesmo que ainda haja traços de dependência. Mesmo o manisfeto de Oswald de Andrade ser escrito em uma linguagem elíptica, com ambiguidades e sem ligação explícita nas frases, ainda sim é possível extrair formulações, como o que caracteriza é a retratação do caráter assimétrico da nossa cultura.


(Patricia, Jonathan, Taís, Pamela, Roberta)

Arte Polemica

Alguns artistas decidiram se rebelar contra a arte recatada e clássica do Brasil; Foram ao mundo e fizeram ouvir sua voz por meio de concertos, declamações, recitais, conferências, musicais e exposições. Na semana dos dias 13,15 e 17, eles queriam mudar a história da arte brasileira e assim fazer parte dela.
Utilizou como palco, o teatro Municipal de São Paulo, onde foram vaiados pelo público, que não apreciou a nova arte de se expressar e de forma clara mostrou aos "novos donos da arte" que a verdadeira história brasileira está nos antepassados...
Obras que supreenderam o público:
Nhenguaçu Verde-Amarelo
Formado por Plínio Salgado, Menotte Del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. O grupo de crítica o "Nacionalismo afranceado" de Oswald de Andrade. Os participantes do grupo pregavam um nacionalismo ufanista e primitivista. Depois de 2 anos de atuação mais política que literária, o grupo Verde-Amarelista transformasse no grupo da Anta
Antropófago do Modernismo
Propunha a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com o intuito de transformar o produto importado em exportével. O grupo tinha Oswald de Andrade à frente e inspirava-se no quadro Steaporu, de Tarsila do Amaral.
Apartir de então, a arte brasileira nunca mais foi amesma, transformando legitimamente brasileira.
(Lilian e Steffy)

Semana da arte moderna - A perda da inocência

Acontece na semana de 11 a 18 de Fevereiro de 1922 a Semana da Arte Moderna
na cidade de São Paulo.
Haverá apresentações de poesia, música, exposições de arte e palestras sobre modernidade.


Foram destacados esta semana fatos que chocaram a burguesia com exposições de quadros pintados por mulheres,
recusa das tendencias de moda nos meios cultos, mulheres fumando e bebendo baseando-se nas vanguardas europeias que vieram para causar este impacto, trasformando a inocência das obras ja existentes.
Porém, a sociedade paulistana não encarou com bons olhos, e ficaram indgnados com a nova expressão artistica.




(Brenda, Fernanda, Francielli, Jaíne, Júlia)

O escândalo do modernismo

A semana da arte moderna quis nos passar a ideia da semana futurista, mas não é que muitos estão vendo, tradicionalistas dizem que é a semana do escândalo e isso os causa muita indignação.
A semana de 22 mostra poesia, dança, musica, expõe artes visuais e discursos de fundo sobre a arte moderna, tudo isso apresentado de uma forma diferente.
Essa semana está sendo a mais turbulenta, muitas pessoas estão se manifestando o desagrado e indignação através de vaias e protestos.
O objetivo é propor uma arte nova, mas eles não mostram o caminho, segundo Aracy Amaral, esses trabalhos são tendências pós impressionistas e o expressionismo das obras de Anita Malfati estão chocando muitas pessoas. Os artistas que apresentam traços inovadores ao academicismo não estão participando, como Helios Seeinger, Eliseu Visconti, Arthur Timóteo, pois estão sendo considerados como passadistas







grupo: Beatriz e Maisa

Semana da Arte Moderna - O Diferente Também é Bom

A renovação do meio artístico na cidade de São Paulo em 1922, teve ajuda de muitas pessoas que hoje são consideradas sinônimo de renovação e atitude.
A S.A.M. (Semana da Arte Moderna) fez com que fosse libertada toda aquela vontade de inovação, e de se expressar de um jeito que nenhuma outra pessoa tivera coragem.
Por ter acontecido no ano do 1º Centenário do país, fez com que muitos jovens também participassem deste evento, tornando-se assim uma data marcante que é lembrada até hoje, e é estudada por muitas pessoas principalmente jovens.
Os músicos também fizeram parte, divulgando as tendências vanguardistas vindas da Europa.








Da esquerda para a direita: Brecheret, Di Cavalcanti, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Helios Seelinger.










Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade.
Por ocasião da (Semana), Tarsila se achava em París e, por esse motivo, não participou do evento.

por: Jonathan, Patricia, Roberta, Tais, Pamela

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Estudo para a prova Modernismo no BRasil

Estudo para a Prova - Modernismo no Brasil

Profa. Maria Luiza Salvadori de Carvalho Wolk

Referências históricas
• Início do século XX: apogeu da Belle Époque. O burguês comportado, tranqüilo, contando seu lucro. Capitalismo monetário. Industrialização e Neocolonialismo.
• Reivindicações de massa. Greves e turbulências sociais. Socialismo ameaça.
• Progresso científico: eletricidade. Motor a combustão: automóvel e avião.
• Concreto armado: “arranha-céu”. Telefone, telégrafo. Mundo da máquina, da informação, da velocidade.
• Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa.
• Abolir todas as regras. O passado é responsável. O passado, sem perfil, impessoal. Eliminar o passado.
• Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.
• Vanguarda - estar à frente, repudiar o passado e sua arte. Abaixo o padrão cultural vigente.
Primeira fase Modernista no Brasil (1922-1930)
Caracteriza-se por ser uma tentativa de definir e marcar posições. Período rico em manifestos e revistas de vida efêmera.
Um mês depois da SAM, a política vive dois momentos importantes: eleições para Presidência da República e congresso (RJ) para fundação do Partido Comunista do Brasil. Ainda no campo da política, surge em 1926 o Partido Democrático que teve entre seus fundadores Mário de Andrade.
É a fase mais radical justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor.
Principais autores desta fase: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Antônio de Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Plínio Salgado.
Características
• busca do moderno, original e polêmico
• nacionalismo em suas múltiplas facetas
• volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro
• “língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas
• Orgulho crítico de ser brasileiro, sem o complexo de colonizado
• Absorção da cultura estrangeira e adaptação à nossa
• paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras
A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes:
• nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas.
• nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita.
Manifestos e Revistas
Revista Klaxon — Mensário de Arte Moderna (1922-1923)
Recebe este nome, pois klaxon era o termo usado para designar a buzina externa dos automóveis. Primeiro periódico modernista, é conseqüência das agitações em torno da SAM. Inovadora em todos os sentidos: gráfico, existência de publicidade, oposição entre o velho e o novo.
“— Klaxon sabe que o progresso existe. Por isso, sem renegar o passado, caminha para diante, sempre, sempre.”
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924-1925)
Escrito por Oswald e publicado inicialmente no Correioda Manhã. Em 1925, é publicado como abertura do livro de poesias Pau-Brasil de Oswald. Apresenta uma proposta de literatura vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
“— A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela sob o azul cabralino, são fatos estéticos.”
“— A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.”
Verde-Amarelismo (1926-1929)
É uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil. Grupo formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano Ricardo. Criticavam o “nacionalismo afrancesado” de Oswald. Sua proposta era de um nacionalismo primitivista, ufanista, identificado com o fascismo, evoluindo para o Integralismo de Plínio Salgado (década de 30). Idolatria do tupi e a anta é eleita símbolo nacional. Em maio de 1929, o grupo verde-amarelista publica o manifesto “Nhengaçu Verde-Amarelo — Manifesto do Verde-Amarelismo ou da Escola da Anta”.
Manifesto Regionalista de 1926
1925 e 1930 é um período marcado pela difusão do Modernismo pelos estados brasileiros. Nesse sentido, o Centro Regionalista do Nordeste (Recife) busca desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos moldes modernistas. Propõem trabalhar em favor dos interesses da região, além de promover conferências, exposições de arte, congressos etc. Para tanto, editaram uma revista. Vale ressaltar que o regionalismo nordestino conta com Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e João Cabral - na 2ª fase modernista.
Revista Antropofagia (1928-1929)
Contou com duas fases (dentições): a primeira com 10 números (1928 e 1929) direção Antônio Alcântara Machado e gerência de Raul Bopp; a segunda foi publicada semanalmente em 16 números no jornal Diário de São Paulo (1929) e seu “açougueiro” (secretário) era Geraldo Ferraz. É uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e resposta ao grupo Verde-amarelismo. A origem do nome movimento esta na tela “Abaporu” de Tarsila do Amaral.
“SÓ A ANTROPOFAGIA nos une, Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. / Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. / De todos os tratados de paz. / Tupi or not tupi, that is the question.” (Manifesto Antropófago)
“A nossa independência ainda não fo proclamada. Frase típica de D. João VI: — Meu filho, põe essa coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça! Expulsamos a dinastia. É preciso expulsar o espírito bragantino, as ordenações e o rapé de Maria da Fonte.” (Revista de Antropofagia, nº 1)