terça-feira, 28 de setembro de 2010
aula de disseração
Segue a aula de dissertação do Dac.
Bons estudos
Profa Maria Luiza
Conceitos e Noções Gerais de Dissertação - Dac LCT – Profa Maria Luiza Wolk
Existem dois tipos de dissertação: a dissertação expositiva e a dissertação argumentativa. A primeira tem como objetivo expor, explicar ou interpretar idéias.
A segunda procura persuadir o leitor ou ouvinte de que determinada tese deve ser acatada. Na dissertação argumentativa, além disso, tentamos, explicitamente, formar a opinião do leitor ou ouvinte, procurando persuadi-lo de que a razão está conosco.
Na dissertação expositiva, podemos explanar sem combater idéias de que discordamos. Por exemplo, um professor de História pode fazer uma explicação sobre os modos de produção, aparentando impessoalidade, sem tentar convencer seus alunos das vantagens e desvantagens deles. Mas, se ao contrário, ele fizer uma explanação com o propósito claro de formar opinião dos seus alunos, mostrando as inconveniências de determinado sistema e valorizando outro, esse professor estará argumentando explicitamente.
Para a argumentação ser eficaz, os argumentos devem possuir consistência de raciocínio e de provas.
Como fazer uma dissertação argumentativa
Como fazer nossas dissertações? Como expor com clareza nosso ponto de vista? Como argumentar coerentemente e validamente? Como organizar a estrutura lógica de nosso texto, com introdução, desenvolvimento e conclusão?
Vamos supor que o tema proposta seja Nenhum homem é uma ilha.
Primeiro, precisamos entender o tema. Ilha, naturalmente, está em sentido figurado, significando solidão, isolamento.
Vamos sugerir alguns passos para a elaboração do rascunho de sua redação.
1. Transforme o tema em uma pergunta:
Nenhum homem é uma ilha?
2. Procure responder essa pergunta, de um modo simples e claro, concordando ou discordando (ou, ainda, concordando em parte e discordando em parte): essa resposta é o seu ponto de vista.
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5.Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto, diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na sequência que foi sugerida:
Os passos
1) interrogar o tema;
2) responder, com a opinião
3) apresentar argumento básico
4) apresentar argumentos auxiliares
5) apresentar fato- exemplo
6) concluir
(in Novo Manual da Nova Cultural - Redação, Gramática, Literatura e Interpretação de Textos, de Emília Amaral e outros)
Como ficaria o esquema
1º parágrafo: a tese
2º parágrafo: argumento 1
3º parágrafo: argumento 2
4º parágrafo: fato-exemplo
5º parágrafo: conclusão
Exemplo de redação com esse esquema:
Tema: Como encarar a questão do erro
Título: Buscar o sucesso
Tese
1º§ O homem nunca pôde conhecer acertos sem lidar com seus erros.
Argumentação
2º§ O erro pressupõe a falta de conhecimento ou experiência, a deficiência de sintonia entre o que se propõe a fazer e os meios para a realização do ato. Deriva-se de inúmeras causas, que incluem tanto a falta de informação, como a inabilidade em lidar com elas.
3º§ Já acertar, obter sucesso, constitui-se na exata coordenação entre informação e execução de qualquer atividade. É o alinhamento preciso entre o que fazer e como fazer, sendo esses dois pontos indispensáveis e inseparáveis.
Fato-exemplo
4º§ Como atingir o acerto? A experiência é fundamental e, na maioria das vezes, é alicerçada em erros anteriores, que ensinarão os caminhos para que cada experiência ruim não mais ocorra. Assim, um jovem que presta seu primeiro vestibular e fracassa pode, a partir do erro, descobrir seus pontos falhos e, aos poucos, aliar seus conhecimentos à capacidade de enfrentar uma situação de nova prova e pressão. Esse mesmo jovem, no mercado de trabalho, poderá estar envolvido em situações semelhantes: seus momentos de fracasso estimularão sua criatividade e maior empenho, o que fatalmente levará a posteriores acertos fundamentais em seu trabalho.
Conclusão
5º§ Assim, o aparecimento dos erros nos atos humanos é inevitável. Porém, é preciso, acima de tudo, saber lidar com eles, conscientizar-se de cada ato falho e tomá-los como desafio, nunca se conformando, sempre buscando a superação e o sucesso. Antes do alcance da luz, será sempre preciso percorrer o túnel.
(Redação de aluno.)
Atividades de Produção de Dissertação
Veja outros exemplos:
Causa: As pessoas mais velhas têm medo do novo, elas são mais conservadoras, até em assuntos mais prosaicos.
Tema: Muitas pessoas são analfabetas eletrônicas, pois não conseguem operar nem um videocassete.
Consequência: Elas se tornam desajustadas, pois dependem dos mais jovens até para ligar um forno microondas, elas precisam acompanhar a evolução do mundo.
Causa: A nação que deixa depredar as construções
consideradas como patrimônios históricos destrói parte da História de seu país.
Tema: É de fundamental importância a preservação das construções que se constituem em patrimônios históricos.
Consequência: Isso demonstra claramente o subdesenvolvimento de uma nação, pois quando não se conhece o passado de um povo e não se valorizam suas tradições, estamos desprezando a herança cultural deixada por nossos antepassados.
domingo, 12 de setembro de 2010
nova postagem do simulado unicamp
segue novamente o endereço.
http://www.comvest.unicamp.br/vest2011/simulado/download/simulado2011.pdf
Profa. Maria Luiza Wolk
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Contrabandista
João Simões Lopes Neto
Conto em 3a pessoa, escrito numa linguagem “gaúcha”, marca de seu autor, repleto de coloquialismos, neologismos e expressões regionais. Entre flashbacks e referências à história do Brasil e do Rio Grande (Farrapos, Paraguai) conta-se a história de Jango Jorge, homem velho e valente que daria festa de casamento à sua filha. Na madrugada de véspera do casamento saiu para trazer o enxoval da filha, mas naquela época, segundo o narrador, que era um dos convidados, não se podia haver comércio na região e o que se fazia era o contrabando. Quando todos esperavam no dia seguinte pelo vestido, chega Jango Jorge em seu cavalo, estava baleado. No momento em que tiram-no do cavalo percebem que ele trazia o vestido branco da filha manchado com o seu sangue.
Marcus Vinícius 28
A Partida- Osmar Lins
Trazendo amargas lembranças do que ficaria para trás, em meio aos sussurros e ruídos que o cercava contando as horas que vagarosamente passavam. Apressou-se a se arrumar, pois não via a hora de ausentar-se daquela casa sem se despedir de sua avó.
Enquanto sua avó dormia, ele caminhava pela casa lentamente para não acordá-la, pois ela nem imaginava que ele diria adeus. Quando ele foi vê-la despertou-a de seu sono, e imediatamente ela foi preparar o café para o neto. Ao sair o jovem observava a mesa preparada para dois, com a toalha branca bordada que só era usada em dias de aniversários.
Aline e Jéssica
Idolatria- Sergio Faraco
Jéssica e Aline
domingo, 29 de agosto de 2010
O homem que sabia javanês - Lima Barreto
sábado, 28 de agosto de 2010
Fazendo Barba - Luiz Vilela
Utilizando uma linguagem bastante acessível, o texto mescla momentos de narração,que é feita em 3° pessoa, com momentos de diálogos diretos, que dão maior realidade ao conto.
Durante o trabalho, o ajudante do barbeiro faz perguntas, tais como: "Porque a gente tem que morrer?", "Será que ele está vendo a gente de algum lugar?", "Porque a gente não acostuma?". Em resposta, o barbeiro diz: " A morte é uma coisa muito estranha". Quando terminam o serviço, ambos seguem pelas ruas da cidade passando por um boteco, e o barbeiro convida seu ajudante para tomar uma pinguinha. O convite é aceito, e os dois entram no boteco.
O autor teve a preocupação de retratar o ser humano em confronto com a realidade vivida e seus conceitos.
Em 1° momento os personagens tratam a morte como um assunto sério e complexo, e em 2° momento a morte não passa de um acontecimento, que não interfere em nada a ida ao boteco.
Thais Caroline e Maíra